A briga por uma das duas vagas ao Senado pelo Paraná está mais acirrada nesta semana. Na segunda-feira, no programa eleitoral de Ricardo Barros (PP), o candidato usou reportagem da Gazeta do Povo mostrando a opinião dos adversários sobre vários temas. Ele tenta colar a imagem de candidato que vai defender a família. Para conseguir votos, citou que Roberto Requião (PMDB), Gleisi Hoffmann (PT) e o colega de chapa, Gustavo Fruet (PSDB), são a favor do casamento gay. Ontem, em uma palestra na PUCPR, em Curitiba, foi a vez de Fruet atacar Gleisi, dizendo que o Senado não é lugar para florzinha e coração. "Eu vejo os programas eleitorais. É florzinha, é coração. Mas o mundo real da política é árido. Para estar no Senado é preciso firmeza e experiência." A frase faz refência à campanha da petista, que tem como símbolo uma flor. Coincidência ou não, Barros e Fruet estão em quarto e terceiro lugares, respectivamente, nas últimas pesquisas de intenção de votos.
Paraná que queremos
Em sua primeira viagem ao interior como presidente da Associação Comercial do Paraná, Edson Ramon está aproveitando o giro pelas principais cidades do estado para falar da necessidade das associações comerciais municipais reforçarem o movimento "O Paraná que queremos" pela moralização na Assembleia Legislativa. Em Curitiba, a ACP coletou, entre os dias 20 e 27 deste mês, nas barracas no calçadão da Rua XV e na Praça Santos Andrade e em algumas lojas da capital, cerca de 7 mil adesões ao movimento
Campanha na rua
Quem passa pelo Juvevê na hora do almoço e depois das 18 horas, encontra nas principais esquinas funcionários do Ippuc, o instituto de planejamento de Curitiba, segurando bandeiras da campanha do ex-prefeito Beto Richa, candidato a governador pelo PSDB. A escala não poupa cargos comissionados nem funcionários de carreira. Na segunda-feira, o próprio presidente do instituto, Cléver Almeida, fazia campanha para o tucano em uma praça perto da sede do Ippuc. Poderiam eles empunhar outra bandeira, se quisessem?
Alerta
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está alertando os eleitores sobre um falso comunicado enviado por e-mails. Segundo o tribunal, a mensagem, em nome do TSE, informa que o eleitor estaria com pendências na Justiça Eleitoral e que seu título de eleitor poderia ser cancelado. O TSE informa que não envia comunicado por meio de mensagens eletrônicas.
Correção
A reportagem "19 estados e o DF devem definir governadores no domingo", publicada na página 13 de ontem, informou erroneamente que a diferença de votos válidos entre Osmar Dias (PDT) e Roberto Requião (PMDB), no 2.º turno da eleição de 2006, foi de 2%. O porcentual correto foi 0,2%.
Collor
O Ministério Público Eleitoral em Alagoas entrou ontem com uma ação pedindo a cassação da candidatura de Fernando Collor (PTB) ao governo de Alagoas. Collor é acusado de abuso de poder econômico e de utilização indevida de meios de comunicação na realização e divulgação de pesquisa eleitoral fraudulenta. A pesquisa publicada pelo jornal Gazeta de Alagoas e realizada pelo Gazeta Pesquisa (Gape), empresas da família do senador coloca Collor na frente dos adversários, com dez pontos porcentuais a mais que o levantamento feito pelo Ibope. Será que os entrevistados também foram os parentes do ex-presidente?
Defesa
A disputa acirrada para o governo do estado chegou ao Senado. Ontem, o senador Alvaro Dias (PSDB, foto) foi à tribuna para explicar porque anunciou que votará em seu irmão, Osmar Dias (PDT), para o governo do Paraná, apesar dos tucanos terem Beto Richa como candidato. Alvaro voltou a alegar que a decisão foi por causa dos ataques de Richa "de forma fortuita, desnecessária, improcedente e desonesta".
Pinga-fogo
"O governo tem um rumo, a economia está sólida e o povo está confiante. A gente percebe uma energia nova no país."
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República, nada modesto em participação na propaganda eleitoral de Dilma Rousseff.
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