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Em sua primeira visita a Itália desde que o governo de Roma autorizou a extradição de Henrique Pizzolato, a presidente Dilma Rousseff ouviu nesta sexta-feira (10) que, com “relações renovadas” entre os países, o governo italiano “espera trazer soluções para os casos mais difíceis” quando se tratar de Justiça.

Sem citar nominalmente Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil condenado no mensalão, ou Cesare Battisti, que ganhou asilo no Brasil após ser condenado por terrorismo na Itália, o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, disse que tratou com Dilma sobre “o setor de Justiça” e que espera resultados.

“Falamos sobre o setor de Justiça. Espero que essas relações renovadas, baseadas na cortesia, possam trazer solução aos casos mais difíceis, como no caso da Justiça”, afirmou Renzi em declaração à imprensa após reunião com a presidente.

O governo italiano fala pouco em Pizzolato mas insiste em ter uma resposta do Palácio do Planalto sobre o caso Battisti. Oficialmente, porém, as discussões sobre esses temas não estavam previstas no encontro de Dilma com as autoridades italianas.

O ex-diretor do Banco do Brasil ainda está preso na Itália e espera decisão final da Justiça – prevista para setembro- após entrar com um recurso para frear o processo.

Antes de se reunir com Renzi, Dilma almoçou com o presidente italiano, Sergio Mattarella, no Palácio Quirinale, residência oficial da Presidência da República, e fez uma audiência com José Graziano, diretor-geral da FAO.

Os encontros foram rápidos e, segundo relatos de alguns dos presentes, tratou-se de temas amenos, sem citar os casos Battisti e Pizzolato.

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