A presidente Dilma Rousseff desembarcou neste domingo (17) em Roma para participar da missa de inauguração do pontificado do papa argentino, Francisco, marcada para terça (19) cedo. O voo, inicialmente previsto para chegar às 18h locais (14h em Brasília), foi antecipado em três horas, o que permitiu à comitiva ter uma tarde de turismo na capital italiana.
Sem nenhum compromisso oficial, Dilma driblou a imprensa, que havia sido informada de que ela apenas descansaria no hotel, e visitou a basílicas de Santa Maria Maggiore, construída no século 5, e de São Paulo Fora dos Muros, do século 4. Depois, jantou em um restaurante italiano e só voltou ao seu quarto às 22h.
No tour, Dilma teve a companhia dos quatro ministros da comitiva: Aloizio Mercadante (Educação), Antonio Patriota (Relações Exteriores), Helena Chagas (Secretaria da Comunicação) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral).
Ela não concedeu entrevista. Na chegada ao hotel, disse somente: "Vocês sempre conseguem chegar antes de mim". Pouco depois, deixou o prédio, enquanto a imprensa foi obrigada a ficar numa parte da recepção longe das saídas. Questionada sobre o passeio, a assessoria da Presidência disse que se tratava de uma "agenda privada" e só informou os locais visitados quando ela já havia voltado ao hotel.
A agenda desta segunda tampouco tem compromissos oficiais confirmados, mas estão em negociação encontros com os presidentes da Eslovênia, Borut Pahor, país europeu de 2 milhões de habitantes, e da Itália, Giorgio Napolitano, em fim de mandato.
Na cerimônia de terça, Dilma terá apenas uma conversa rápida com o papa Francisco, que deve viajar ao Rio de Janeiro em julho para participar da Jornada Mundial da Juventude. O encontro será na basílica de São Pedro, durante os cumprimentos dos chefes de Estado.
A delegação brasileira está hospedada no luxuoso hotel Westin Excelsior. A diária mais barata custa R$ 910, sem direito a café da manhã. Dilma só deve deixar Roma na quarta-feira, por volta do meio-dia.
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