O candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff (PT) à Presidência, deputado e presidente do PMDB, Michel Temer (foto), disse ontem que num regime de governo presidencialista, quem distribui os postos no ministério é o presidente. "Neste caso, presidenta", observou ele, negando que o PMDB já tenha dividido o governo meio a meio com o PT em troca de apoio a Dilma. "Pode ser que o PMDB venha a ocupar cargos e ministérios, mas não existe essa coisa de dividir governo", afirmou. "O que pode acontecer é a presidente escolher um ou outro nome do PMDB e também dos outros partidos aliados". Temer afirmou que o PMDB fez apenas duas exigências para fazer a aliança com o PT: "No protocolo que firmamos em outubro do ano passado, estava escrito que o vice seria do PMDB e que o programa de governo teria participação do partido, como tivemos. Neste momento, estamos juntando nossas propostas, para ter um programa de governo único".Aliás...
Michel Temer disse ainda que a cúpula do PMDB não está insatisfeita com a participação que teve no governo Lula, tampouco com a escolha dos peemedebistas que fizeram parte do ministério. "Todos os ministros que estavam lá eram do PMDB e agiram em nome do partido para colaborar com o governo."
Sem resposta
A eleição para presidente e para governadores ofusca a disputa para o Congresso e para as assembleias estaduais?
Luta armada 1
A cúpula da campanha de Dilma Rousseff coletou dados sobre tucanos que, a exemplo da candidata do PT à Presidência, participaram de organizações conhecidas por pregar a luta armada na ditadura militar. A ofensiva só irá para o programa de tevê, no entanto, se o candidato do PSDB, José Serra, recorrer à estratégia de vincular a ex-chefe da Casa Civil a ações terroristas.
Luta armada 2
O resgate da história põe na berlinda o concorrente do PSDB ao Senado, Aloysio Nunes Ferreira, ex-chefe da Casa Civil quando Serra era governador de São Paulo e ex-secretário-geral da Presidência na gestão de Fernando Henrique Cardoso. Além dele são mencionados o ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta, morto em 1998, e o deputado José Aníbal (SP).
Roriz
O candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) foi condenado pela Justiça Federal a devolver R$ 7,7 milhões à União por ter firmado sem licitação um contrato ilegal em 2004, quando era governador.
Fica como está
O tucano José Serra disse ontem que não vai mudar os rumos de sua campanha à Presidência, apesar de críticas e pressão de aliados. "Não [vamos mudar a estratégia da campanha]. Nós vamos seguir nosso trabalho com muita seriedade, com muito empenho, otimismo e propostas para mostrar para a população. E vamos chegar lá.
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Pinga-fogo
"De dia o Serra esculhamba o governo, o PT e os petistas. De noite bota o Lula no seu programa. Na minha terra o nome disso é ... deixa pra lá."
José Eduardo Dutra, presidente nacional do PT, no Twitter.
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