Uma posição já conhecida do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (foto) está sendo reavivada nesta semana. Em entrevista à Folha de S.Paulo e ao programa Fantástico, ele voltou a defender que o uso de drogas não deve ser considerado crime. A opinião de FHC está claramente expressa no documentário "Quebrando o Tabu", que será lançado na sexta-feira. Em declarações polêmicas, ele defende que usuários tenham direito a plantar maconha para uso próprio, como forma de combater o tráfico. "Tem que tirar o glamour da maconha", como foi feito com o cigarro, diz. FHC não está sozinho com seus argumentos: os ex-presidentes da Colômbia César Gaviria e do México Ernesto Zedillo, também defendem a descriminalização.
Aliás...
Sobre o fato de não ter aplicado suas ideias sobre a descriminalização das drogas como política pública na época em que era presidente, FHC se justifica alegando que no período em que comandou o Brasil (1995-2002), havia uma enorme pressão norte-americana que levava à militarização do problema.
Devagar
O projeto mais "relevante" previsto na pauta de votações da Assembleia Legislativa para esta segunda-feira é o que trata da destinação de medicamentos em desuso. Os demais são basicamente proposições para que entidades sejam consideradas de utilidade pública. Não é a primeira vez que a semana começa no Legislativo estadual com a pauta fraca. Muitas propostas estão empacadas nas comissões, esperando pareceres.
Prisão
Dilma e Mujica são os dois únicos ex-guerrilheiros que chegaram à Presidência de seus países na América do Sul por vias democráticas. No entanto, Mujica passou mais tempo na prisão do que Dilma, já que amargou 13 anos de torturas nos cárceres entre 1972 e 1985 (esteve preso durante um ano do governo civil e mais 12 durante a ditadura militar).
Menos rigor
Na agenda de Dilma também está um encontro com o governador Beto Richa (PSDB) e o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB). Mas eles não estarão sozinhos. Todos os estados e municípios envolvidos com a organização da Copa do Mundo de 2014 devem estar presentes. Em pauta, a flexibilização das licitações para obras.
Foco
Em meio à crise instalada no governo por causa das denúncias envolvendo o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, a presidente Dilma Rousseff faz hoje sua primeira visita oficial ao Uruguai. A visita será breve de apenas cinco horas mas promete ser intensa, já que a presidente brasileira, na reunião com o presidente uruguaio, José "Pepe" Mujica, assinará mais de uma dezena de acordos bilaterais. A partir desta semana, Dilma comandará várias reuniões na tentativa de provar que o governo não está paralisado. Dilma não gostou da repercussão do "socorro" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que em seu governo já administrou uma crise envolvendo Palocci.
Pinga-fogo
"Esse Kassab é Serra. Não se iludam!"
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República, alertando sobre semelhanças entre o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD).
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