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Arilton Freres não é filho e nem sobrinho de nenhum figurão da política paranaense. Está à frente, porém, da União Paranaense de Estudantes, maior entidade representativa dos universitários do Paraná. Ele, assim como seus antecessores, é do PC do B, partido sem muita representação parlamentar e no Poder Executivo, porém que domina há décadas as principais entidades estudantis do Paraná e do Brasil. A União da Juventude Socialista (UJS) é o braço do PC do B dentro da movimento estudantil. Nem todos os filiados à UJS são do PC do B, mas todos os jovens do partido estão ligados à entidade. No Paraná, são 1.200 jovens dentro da UJS, destes 400 são filiados ao partido.

Apesar de levar na sigla o comunismo, desde 1995 o PC do B não defende mais a linha stalinista, baseada na experiência de governo da Albânia. "Falar de comunismo e todo aquele discurso de construir um projeto socialista baseado em países do Leste Europeu é coisa superada. Temos um projeto de socialismo para o Brasil, que é um país com características próprias", diz Freres.

Filiado ao PC do B desde 1998, Freres tem um pai que até se interessava, quando jovem, pelas questões trabalhistas, mas nunca foi dirigente ou militante de alguma organização política. Freres começou a participar de política no grêmio estudantil. Hoje, aos 23 anos, é estudante de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Incentivo

A juventude do PC do B chegou a ter representante no Congresso Nacional, entre 1995 e 1999. Ricardo Gomyde era líder estudantil na Pontifícia Universidade Católica (PUC) em Curitiba, liderando greve de estudantes contra o reajuste das mensalidades, foi dirigente da União Nacional de Estudantes e acabou sendo eleito deputado federal, cargo que pretende disputar novamente neste ano. (DN)

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