O Boletim Administrativo do Senado trouxe nesta quinta-feira (23) mais nove demissões de funcionários por nepotismo. Um funcionário com cargo de chefia preferiu deixar o cargo para proteger um parente que também trabalha na Casa.
De acordo com o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), o prazo para a demissão dos parentes de senadores e funcionários termina nesta sexta-feira (24). Porém, o presidente da comissão criada por Garibaldi para realizar as demissões, o diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, disse que o trabalho já está concluído. "O Senado extirpou o problema do nepotismo. O assunto no Senado está encerrado."
As nove exonerações realizadas nesta quinta-feira dizem respeito a parentes de servidores. Está inclusa na lista de demissões a filha de um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), caso no qual o novo advogado-geral do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, afirmou ter dúvidas.
O chefe de gabinete do senador Cícero Lucena (PSDB-PB) optou por deixar a função para preservar o cargo da esposa. Ele também continua trabalhando no Senado, mas sem ocupar posto de comando. Outros sete diretores e funcionários do Senado já haviam tomado a mesma medida para preservar parentes.
Desde a edição da súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que proíbe o nepotismo, no dia 29 de agosto, 86 parentes foram demitidos no Senado.
Para evitar novos casos, a comissão criada por Garibaldi decidiu que a partir de agora todos os servidores contratados terão de assinar um termo declarando não ser parente de senadores ou funcionários com cargo de chefia na Casa.
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