De recesso branco por causa das eleições, o Senado iniciou ontem uma semana de esforço concentrado para votar medidas provisórias que trancam a pauta do plenário. Mas o saldo do primeiro dia foi um pacote de bondades, com aumento de gastos para os cofres públicos. Numa reunião relâmpago da Mesa Diretora, o presidente José Sarney (PMDB-AP) pôs em votação simbólica projeto de resolução que estenderá aos servidores do Senado o reajuste de 15,8% – escalonado nos próximos três anos — concedido pelo Planalto aos servidores do Executivo que protagonizaram a maior greve dos últimos anos. O impacto na folha de pagamento do Senado será de R$ 132 milhões, em 2013, primeiro ano de vigência das novas medidas.

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Logo depois da decisão da Mesa do Senado, a Câmara informou que o mesmo procedimento será adotado para estender o aumento a seus servidores. O impacto na folha não foi divulgado.

Outra medida aprovada irá beneficiar ex-senadores e viúvas de ex-senadores. A cota anual de R$ 32 mil a que têm direito para tratamento médico ou cirurgias poderá ser acumulada até o valor de R$ 96 mil se não for usada em sua totalidade nos três anos anteriores.

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