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Marta Suplicy com a camiseta da campanha pela aprovação da cota para mulheres: maior representatividade. | Moreira Mariz/Agência Senado
Marta Suplicy com a camiseta da campanha pela aprovação da cota para mulheres: maior representatividade.| Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

O Senado aprovou nesta terça-feira (25) proposta de emenda à Constituição que estabelece cotas para mulheres na Câmara dos Deputados e legislativos estaduais e municipais. O texto foi aprovado em primeiro turno e depende de uma segunda votação, que deve acontecer na próxima semana.

A proposta, aprovada com 65 votos favoráveis e 7 contrários, reserva vagas nas próximas três legislaturas, sendo 10% das vagas disponíveis nas eleições de 2016, 12% no pleito de 2018 e 16% nas eleições de 2020.

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Caso o porcentual mínimo não seja atingido, as vagas serão preenchidas pelas candidatas com a maior votação nominal individual entre os partidos.

Atualmente, dos 81 senadores, apenas 13 são mulheres. Já na Câmara, das 513 cadeiras, apenas 51 são ocupadas por mulheres.

A senadora Marta Suplicy (sem partido-SP) elogiou a iniciativa e disse que as mulheres são constantemente pressionadas a cuidar da casa e da família e por isso são desencorajadas a seguir na carreira política.

Segundo a senadora, o Brasil ocupa a 116 posição no ranking de países com melhor representação feminina no Legislativo.

Contrário à medida, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) argumentou que a imposição de uma cota fere a soberania do voto e disse que assim, o voto dado a uma mulher terá um peso maior do que o voto dado a um homem.

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