O Senado aprovou nesta terça-feira (1) a medida provisória que cria a Autoridade Pública Olímpica (APO), órgão que terá o papel de coordenar as ações governamentais na organização dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. A matéria segue para sanção presidencial.
O nome do presidente do novo órgão será escolhido pela presidente Dilma Rousseff e terá que passar pela aprovação dos senadores. O favorito para comandar a APO é o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.
A discussão da matéria dominou a sessão do Senado, marcada pelo embate entre senadores de oposição e da base aliada ao governo da presidente Dilma Rousseff.
A bancada governista tinha pressa em aprovar a proposta já que a medida provisória que originou o projeto perderia a validade nesta terça-feira (1º), se não fosse aprovada.
O ponto que causou polêmica na discussão da proposta foi a modificação inserida no texto pelo presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), que pretendia autorizar "a prorrogação dos contratos de concessão de uso de áreas aeroportuárias para o desenvolvimento de atividades comerciais e de serviços até a realização dos jogos paraolímpicos".
Senadores de oposição e da própria base governista foram contra o dispositivo considerado por eles desconexo do objetivo principal da matéria. Para aprovar a proposta, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), prometeu o veto do dispositivo pela presidente.
E se Trump sobretaxar o Brasil? Entenda os impactos sobre nossa economia
Decretos, deportações e atrito com governo Lula: a primeira semana movimentada de Trump
O Pé-de-Meia e a burla do governo ao orçamento
De presidenciável a aliada de Lula: a situação dos governadores do PSDB em meio à fusão da sigla
Deixe sua opinião