O Senado aprovou ontem a medida provisória que aumenta o salário mínimo de R$ 415 para R$ 465. Apesar de o valor estar em vigor desde fevereiro deste ano, somente agora o Congresso oficializou o reajuste ao salário – uma vez que a MP entra em vigor no dia em que é editada pelo presidente da República, mas precisa do aval do Legislativo para ser promulgada.

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A oposição suspendeu a obstrução aos trabalhos do Senado para votar a MP do salário mínimo – além de outras duas medidas provisórias que regulamentam a merenda escolar e liberam crédito ao BNDES.

Depois de ameaçar obstruir todas as votações no plenário do Senado irritados com a postura do governo na CPI da Petrobras (leia mais na página 18), líderes do DEM e PSDB fecharam acordo com os governistas para votar MPs que consideram de "interesse relevante" ao país.

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"Nós sugerimos inverter a pauta para votarmos essas matérias. Vamos votar contra o salário mínimo, a merenda escolar? Não. Nós mantemos nossa obstrução à medida provisória que cria o Fundo Soberano porque isso não é de interesse do país", disse o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN).

As três MPs perdem a validade na próxima segunda-feira, por isso a oposição decidiu colocá-las em votação. Agripino disse que o DEM e o PSDB não queriam ser acusados de derrubar o novo valor do salário mínimo, que pulou de R$ 415 para R$ 465.