A indicação do nome da advogada Cármen Lúcia Antunes Rocha para ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) foi aprovado por 55 votos a favor e um contra no plenário do Senado. O nome de Cármen Lúcia retorna agora ao Palácio do Planalto para ser oficializado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A indicação da advogada e professora mineira para o STF - que já havia sido aprovada por unanimidade pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado - foi feita pelo presidente Lula no último dia 10, em decorrência da aposentadoria do ministro Nelson Jobim.

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Natural de Montes Claros, a ex-procuradora-geral do Estado (na gestão de Itamar Franco) será a segunda mulher a ocupar uma vaga da mais alta Corte de Justiça do país - a primeira foi a atual presidente do STF, Ellen Gracie. Autora e coordenadora de inúmeras obras jurídicas, Carmen Lúcia é procuradora de Minas Gerais e professora titular de Direito Constitucional da Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais. É solteira e nasceu em 19 de abril de 1954.