O comando do Senado decidiu extinguir o atendimento médico da Casa nos fins de semanas e feriados, o que gerava custos de R$ 3,5 milhões por ano aos cofres públicos. Decisão da Mesa Diretora do Senado estabelece que os médicos da Casa devem atender os funcionários de segunda a sexta-feira, já que os custos eram elevados diante da baixa procura de servidores nos demais dias da semana.
"No último ano, a média de atendimento no fim de semana foi de apenas três, que poderiam ser feitos pela rede hospitalar que é conveniada e que tem os planos de saúde. Nós achamos por bem então encerrar esse atendimento que vai trazer uma economia para a Casa de R$ 3,5 milhões", disse o primeiro-secretário, senador Cícero Lucena (PSDB-PB).
Disposição
O Senado mantém um serviço médico próprio para atender os servidores, que têm à disposição desde consultas simples a exames mais complexos e atendimento de emergência localizado em um prédio específico da instituição.Lucena disse que os cortes são parte da decisão da Casa de reduzir custos depois de identificar gastos desnecessários. "Nós entendemos que esse é um dos itens que podem plenamente deixar de ser prestado pelo custo tão elevado como esse."
Túnel
Há duas semanas, a Mesa havia anunciado cortes em obras que seriam realizadas no Senado neste ano entre elas a construção de um túnel que liga a Casa ao outro extremo da Esplanada dos Ministérios, próximo ao Palácio do Planalto.
Lucena disse que o objetivo da instituição é reduzir custos depois de implementar a reforma administrativa que não saiu do papel depois da crise dos "atos secretos" que atingiu o Senado em 2009.
"Os desperdícios têm de ser evitados, os cortes que podem ser feitos devem ser realizados, então eu acho que esse é o trabalho e nós estamos no caminho certo."
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