Desta vez, apesar da pressão, o governo não conseguiu derrubar a criação da CPI dos Fundos de Pensão e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se comprometeu com o líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que irá agilizar a cobrança pelas indicações e instalação da comissão.
De autoria dos senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Ana Amélia Lemos (PP-RS), a CPI irá investigar desvios e má gestão que resultaram em prejuízos bilionários nos fundos de pensão do Banco do Brasil (Previ), Funcef (Caixa Econômica Federal), Postalis (Correios), Petros (Petrobras) e Serpro. Com novas assinaturas, o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), também reapresentou na quarta-feira (6) o requerimento de criação da CPI para investigar empréstimos secretos para outros países pelo BNDES.
O requerimento foi lido na noite de quarta em plenário por Renan. O requerimento teve 27 subscritores, mínimo exigido pelo Senado. Na 1.ª tentativa, com a pressão do governo, 5 senadores do PSB retiraram seus nomes e inviabilizaram a CPI, mas houve cobrança nas redes sociais. “Fiquei de plantão até meia-noite, mas apesar do cerco aos senadores do PMDB, ninguém retirou assinatura. Agora é o Renan mandar o ofício aos líderes para que indiquem os membros e possamos instalar a CPI para chamar aqui os responsáveis por esses rombos bilionários nos fundos de pensão”, comemorou Lima.
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