O Senado rejeitou ontem a manobra de aliados do governo federal que tentaram realizar votação-relâmpago para aprovar o nome do senador Gim Argello (PTB-DF) para ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Por 25 votos contra 24, os senadores rejeitaram requerimento de governistas que permitia a votação da indicação de Gim diretamente no plenário da Casa, sem que ele fosse sabatinado ou o seu nome fosse votado pela Comissão de Assuntos Econômicos, prática comum a todos os indicados para tribunais superiores. Dois senadores se abstiveram da votação.
Aliados da presidente Dilma Rousseff articularam a votação rápida na tentativa de garantir que Gim ocupe a vaga, uma vez que há pressão para que o senador não assuma o cargo por responder a seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Com a rejeição da manobra, Gim terá de ser sabatinado pela CAE e a comissão terá que aprovar o seu nome. Em seguida, os plenários do Senado e da Câmara vão analisar a indicação.
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