Pinga-fogo
"O que vale são as instituições. As pessoas não podem ser colocadas acima. [Senão] nós vamos para o autoritarismo."
Michel Temer, vice-presidente da República, criticando a candidata Marina Silva (PSB), que disse que pretende governar com pessoas boas de todos os partidos.
O senador Roberto Requião (PMDB) admitiu que não foi bem no debate da TV Band. E colocou a culpa n cansaço. "Cansado, não tive excelente desempenho no debate da Band, mas provei que Richa está quebrando o estado", escreveu no Twitter. Requião diz que costumeiramente acorda às 5h30. O debate acabou perto de 1h da manhã. Requião poderia ter seguido o conselho de marqueteiros experientes. Duda Mendonça, quando trabalhava para Lula, sempre mandava o candidato dar uma cochilada antes dos debates. Em 1989, o jornalista Ricardo Kotscho teria mandado Lula dormir um pouco antes do debate contra Collor no segundo turno. Teimoso, Lula não aceitou o conselho e acabou indo mal no debate.
Aliás...
Irritado porque não conseguiu concluir seus raciocínios no debate, Requião reclamou da limitação do tempo para perguntas e respostas. Segundo ele, seria o mesmo que pedir para o Albert Einstein explicar a Teoria da Relatividade em um minuto. As interrupções de Requião viraram meme no Twitter, com a frase "seu tempo acabou, candidato", se referindo a ele.
Pontual e atrasadinho
A produção do debate recomendou que os candidatos chegassem aos estúdios às 20h30. Geonísio Marinho (PRTB) resolveu ser mais pontual que o relógio e já estava no local antes mesmo das 20h10 a maioria dos jornalistas que cobriram o debate não tinha chegado ainda. Já Beto Richa (PSDB) deixou a imprensa esperando no frio: chegou às 21h20, mais de meia hora depois do penúltimo colocado.
Folclore eleitoral
Candidato folclórico - Pedro Lauro se tornou um dos candidatos mais curiosos das eleições paranaenses nas últimas décadas. Até recentemente era possível encontrar pedaços de madeira pintados com sua proposta de "Cassinos no Brasil". Em 1974, quando já disputava eleições havia 10 anos, Pedro Lauro entrou na chapa do MDB, que naquele ano levou tudo. Apesar de ser visto como folclórico, prometendo banheiros públicos, por exemplo, fez cerca de 6 mil votos. Ficou em último na chapa, mas mesmo assim foi eleito.
Colaboraram: Rogerio Waldrigues Galindo, Chico Marés e Amanda Audi.
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