O senador Osmar Dias (PDT) confirma que a pressão está aumentando porque as pessoas têm pressa para definir a situação eleitoral, mas reafirmou que a decisão não depende apenas de sua vontade. "Depende do que o meu partido vai fazer em nível nacional e do que meu médico vai dizer em relação a minha situação de saúde", explicou.
Sobre o prazo concedido pelo PSDB e PFL, o senador disse que precisa seguir o calendário do seu próprio partido, que está realizando consultas em vários estados sobre a tese de candidatura própria à Presidência. "Quando um partido dá prazo até 15 de abril fico submetido a dois calendários. Qual eu sigo? Eu vou seguir o calendário do meu partido e, sobretudo, a legislação eleitoral", avisou. O PDT nacional não estipulou data para decidir se lança ou não candidato a presidente.
Osmar garante que a aliança com os partidos de oposição não é possível no momento sob ponto de vista legal. "Não posso me enganar nem enganar os outros", disse. No que se refere à saúde, ele vai fazer uma revisão médica para poder se posicionar. Ele continua tratando uma flebite, problema de circulação nas pernas.
Os partidos, segundo ele, estão livres para seguir outros caminhos. "Não tenho por hábito deixar ninguém preso às minhas decisões. Todos têm liberdade absoluta para tratar do seu futuro e não quero prejudicar o futuro dos partidos. Sintam-se à vontade porque tenho sido sincero e algumas pessoas não estão entendendo isso", afirmou. (KC)
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