Na defesa entregue nesta segunda-feira à CPI dos Sanguessugas, a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) autoriza a abertura de seu sigilo bancário e fiscal e diz que que os documentos entregues provam sua inocência. A senadora diz, porém, que não responde por seu genro, Paulo Roberto, que teria recebido R$ 35 mil da máfia dos sanguessugas.

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Em depoimento à Justiça Federal, o empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, apontado como um dos chefes do esquema de fraude com emendas do Orçamento, disse ter pago R$ 35 mil ao genro da senadora. Segundo ele, o dinheiro seria uma comissão pela apresentação de uma emenda, no valor de R$ 700 mil, apresentada pela petista para compra de ambulâncias. Luiz Antônio Vedoin disse que Paulo Roberto pedira o dinheiro, em 2003, para saldar dívidas de campanha da petista.

A senadora contesta e diz que não teve dívida de campanha. Entre os documentos apresentados por ela à CPI está a prestação de contas da sua campanha de 2002 ao Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso (TRE/MT), mostrando que não houve dívidas de campanha.

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