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Senadores de vários partidos, inclusive da base, exigiram nesta sexta-feira que o presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO) dê explicações cabais sobre as denúncias de corrupção e processos que enfrenta no Supremo Tribunal Federal (STF). Quintanilha alega nunca ter sido notificado, mas admite a existência do processo que investiga sua participação num esquema de direcionamento de emendas para beneficiar empreiteiras no Tocantins, além da participação do irmão Cleomar Quintanilha em distribuição de propinas pagas pelas empresas beneficiadas.

- Está dificil saber onde isso vai parar. Essas denúncias contra o presidente do Conselho de Ética são mais um fator de instabilidade. A idoneinadade é um critério fundamental para alguém ser escolhido para entrar na vida pública, para ser senador ou para qualquer outra função. Para ser presidente do Conselho de Ética devem ser instadas pessoas sobre as quais não paire qualquer dúvida. Acho que o senador Quintanilha vai querer, e deve, se explicar isso tudo ao Conselho - cobrou o senador Renato Casagrande (PSB-ES), convidado e desconvidado em seguida para ser relator do caso Renan Calheiros (PMDB-AL).

A ação contra Quintanilha, contra o senador João Ribeiro (PR-TO) e mais de meia centena de pessoas supostamente envolvidas no esquema de fraude em licitações, superfaturamento de obras, obras contratadas e não executadas, foi apresentada pelo procurador Mário Lúcio Avelar.

O vice-presidente do Senado, Tião Viana(PT-AC) alega que Quintanilha diz nunca ter sido notificado sobre a ação que tramita contra ele no Supremo. Mas cobra explicações.

- Nem o Senado nem o Conselho sabiam disso antes da eleição, que foi legítima, cujo mandato tem prazo para acabar. Acho que o senador Quintanilha vai se explicar ao Conselho - disse Tião.

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