O juiz federal Sergio Moro, responsável pela operação Lava Jato, autorizou nesta segunda-feira (6) a permanência do vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada, na sede da superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde está preso desde novembro do ano passado. Assim como outros 11 presos da Lava Jato, ele seria transferido para o Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana da capital.

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O pedido de permanência na carceragem da PF partiu da própria instituição, já que o executivo está prestando depoimentos. Especula-se que Almada tenha firmado acordo de colaboração premiada em troca de benefícios da Justiça, mas a defesa do executivo não confirma a assinatura do acordo. Ele seria transferido juntamente com os demais executivos presos na 7ª fase da Lava Jato para Pinhais, no dia 23 de março, mas a mudança não ocorreu.

Também estão presos na PF o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró; o presidente da UTC Ricardo Ribeiro Pessoa; o doleiro Alberto Youssef; o executivo da Camargo Corrêa Dalton dos Santos Avancini; as doleiras Nelma Kodama e Iara Galdino, já condenadas em uma das ações da Lava Jato; o presidente da Galvão Participações, Dario Queiroz Galvão Filho; e Guilherme Esteves de Jesus, apontado como operador do esquema de corrupção.

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