Ao menos mais quatro investigados da Operação Lava Jato entraram com pedidos, nos últimos dias, para desmembramento de suas ações do caso, que está sob a responsabilidade do juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba. Os requerimentos são posteriores a decisão do Supremo Tribunal Federal, na semana passada, de fatiar parte das ações da Lava Jato.
Os pedidos partiram das defesas um dos sócios da construtora Engevix, José Antunes Sobrinho; do presidente do conselho de administração da empreiteira, Cristiano Kok; de Ana Cristina da Silva Toniolo, filha do almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear; e de Carlos Alberto Montenegro Gallo, executivo da CG Consultoria.
Todas os advogados dos investigados alegam que o juiz Sergio Moro seria incompetente para apreciar o caso penal dos envolvidos. Ainda não há decisão sobre os pedidos. Caso sejam rejeitados por Moro, as defesas ainda podem recorrer da decisão.
Fatiamento em série
A estratégia de fatiamento da Lava Jato virou febre entre os advogados desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu fatiar um dos braços de investigação da Lava Jato, que apura o envolvimento de operadores em fraudes no Ministério do Planejamento. Para os ministros do STF, o caso não teria conexão com os desvios praticados na Petrobras. No início desta semana, o juiz Sergio Moro indeferiu seis pedidos de fatiamento.
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