A Executiva Nacional do PPS inicia hoje um encontro para discutir a possibilidade de lançar candidato à Presidência em 2014. E o partido já avalia a possibilidade de receber o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB). Serra está isolado no seu atual partido. E a tendência é que o candidato tucano à Presidência seja o senador mineiro Aécio Neves. Por isso Serra vem manifestando a aliados a intenção de deixar a sigla para concorrer ao Planalto no ano que vem.
Uma alternativa considerada pelo tucano é justamente a filiação ao PPS, partido que vem reduzindo seu tamanho desde que deixou a base de sustentação do governo Lula e ingressou na oposição, em 2005. Segundo o deputado federal Rubens Bueno (PR), secretário-geral do PPS, o partido não descarta acolher o tucano como alternativa para 2014.
"[Serra] é um nome considerado, não há dúvida, assim como a Marina [Silva]", disse, em referência à ex-ministra que deixou o PV em 2011 e que também é cotada para disputar a Presidência. Bueno diz ainda que a Executiva também discutirá a fusão com outras siglas, para abrir a janela legal que permitiria a filiação de políticos sem risco de perda de mandato.
Já o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem não acreditar que seu correligionário José Serra vá deixar o partido para viabilizar sua candidatura ao Planalto. "Não acredito nisso. O Serra é um dos fundadores do PSDB, um dos melhores quadros do partido. Acho que o caminho do Serra é cada vez mais PSDB", afirmou. Alckmin nomeou Serra, na segunda-feira, como secretário estadual da Saúde.
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