O prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), criticou nesta sexta-feira o Partido dos Trabalhadores ao conclamar os tucanos do Rio e do Espírito Santo, reunidos em evento sobre gestão municipal num hotel do Rio, a trabalharem para diferenciar o PSDB do PT e dos demais partidos.
Serra disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem prioridade; que o PT privatizou o estado, ao deixar que o governo se tornasse instrumento de interesses particulares; e que quer o poder pelo poder. Ele parodiou um pensador fascista italiano, Giovanni Gentile, para criticar o PT e elogiar o PSDB:
- Eu me lembro sempre de um filósofo fascita italiano. Ele dizia: 'No fascismo, o lema é tudo pelo Estado, nada contra o Estado e ninguém fora do Estado'. O PT inovou no Brasil. Onde era o Estado, eles puseram: 'Tudo para o partido, nada contra o partido e ninguém fora do partido'.
Serra disse que, no caso do PSDB, o lema deve ser 'Tudo pela democracia, nada contra a democracia e ninguém fora da democracia'. Ele disse também que há governos que fazem acontecer, governos que assistem aos acontecimentos e "tem governo que não sabe o que está acontecendo".
Ele criticou ainda a política de juros altos do governo, afirmando que "o custo PT para a economia é fenomenal". Também o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, participou do evento. Mas o governador foi menos incisivo nas críticas. Disse que o governo é inoperante e se esconde por trás de uma retórica vazia. Nenhum dos dois quis falar sobre a corrida presidencial de 2006.
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