Um dia depois de assumir a presidência nacional do PSDB, em mandato tampão até o dia 18, quando o senador Tasso Jereissati assume o posto, o prefeito de São Paulo, José Serra, defendeu que as questões que envolvem o senador Eduardo Azeredo devem ser examinadas. Perguntado se caberia uma CPI exclusiva para apurar as denúncias de formação de caixa 2 na campanha ao governo de Minas Gerais, em 1998, quando Azeredo disputou o cargo, Serra evitou comentários. O prefeito, no entanto, disse que, ao contrário dos parlamentares envolvidos em escândalos de mensalão e desvio de verbas públicas, o nome de Azeredo não pode ser misturado aos episódios que alimentam a atual crise política.
- Vamos ter claro que o problema dele (Azeredo) está longe do centro dos acontecimentos. O centro dos escândalos no Brasil nestes meses está relacionado com desvio, corrupção, com questões que envolvem desvio de dinheiro público de empresas estatais, de mensalão. Agora, todas as questões também devem ser examinadas. Cada um precisa fazer seu próprio exame - disse Serra, logo depois de afirmar que pretende evitar assumir o papel político que o cargo exige uma vez que o assumiu apenas provisoriamente.
Segundo Serra, o nome de Jereissati foi definido em consenso pela cúpula do PSDB. Serra inaugurou nesta quarta-feira um centro de referência para crianças e adolescentes carentes no bairro do Butantã, na zona oeste da capital paulista.
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