“Serra, faz mais pela gente. Não deixa o Renan tomar conta.” Foi assim que o senador José Serra (PSDB-SP) foi recebido ao desembarcar nas proximidades da avenida Paulista, neste domingo (16), em São Paulo.
O pedido, feito por diversos manifestantes, vinha embutido também, por vezes, com uma cobrança: “Cadê a oposição? Tira ela”, gritaram manifestantes que pedem a queda da presidente Dilma Rousseff. “Essas coisas ficam na minha cabeça”, disse o senador.
Ele enalteceu a legitimidade das manifestações. “É emocionante. Não tem sindicato, não tem partido por trás. Nem nas Diretas foi assim”, disse.
‘Não importa o tamanho da manifestação, a indignação é enorme’, diz Aécio
Leia a matéria completaSerra afirmou que nem sempre é possível fazer “tudo o que as pessoas querem no tempo que elas querem”, mas fez críticas ao governo. “É injusto dizer que o governo não tem uma agenda. Tem sim: evitar o impeachment. Tudo gira em torno disso, até a agenda de viagens”, afirmou.
Para o tucano, o mais ilustre nome do partido a ir às ruas em São Paulo, é “irrelevante” calcular se o número de pessoas nas ruas hoje é maior ou menor que nos outros protestos. “Cem mil a mais, cem mil a menos não muda o pensamento geral das pessoas nem a qualidade da manifestação”, disse o senador.
Com a chegada de Serra, algumas pessoas gritaram o nome do senador; outras vaiaram, dizendo “partido político aqui, não”.
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