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O ex-governador José Serra reuniu-se com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no início desta semana, e reafirmou que não pretende disputar a Prefeitura de São Paulo em 2012.

O encontro, que tratou também da política de alianças do PSDB para a disputa municipal, teve como objetivo, na avaliação de lideranças da sigla, sepultar a insistência do Palácio dos Bandeirantes em ter o ex-governador como candidato do partido à sucessão da Prefeitura de São Paulo. Na reunião, o ex-governador teria ainda demonstrado disposição de ajudar na construção de um arco de alianças que dê sustentação à candidatura do PSDB.

No último dia 15, o ex-governador reuniu seu grupo de aliados mais próximos e informou que não será candidato na eleição municipal e que, a partir de agora, terá foco nas questões nacionais. O governador de São Paulo, entusiasta da candidatura do seu antecessor, esperava uma posição antes das prévias do PSDB, marcadas para março. O anúncio do ex-governador de que não pretende entrar na disputa municipal não deve, contudo, acabar com a pressão do comando nacional do PSDB de ter Serra na corrida à Prefeitura de São Paulo.

Na semana passada, o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, reuniu-se com o governador Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes. No encontro, entre outros assuntos, foi tratado o cenário eleitoral na capital paulista. O movimento do dirigente tucano foi interpretado por lideranças do PSDB em São Paulo como uma ofensiva para convencer o ex-governador a entrar na disputa eleitoral. A avaliação de Serra, segundo aliados, é de que uma disputa à Prefeitura de São Paulo cria o risco, caso não seja vitoriosa, de enterrar o seu caminho à sucessão ao Palácio do Planalto em 2014.

Procurado pela reportagem, o ex-governador José Serra não respondeu aos pedidos de entrevista.

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