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Servidores fizeram nesta segunda-feira um ato em frente ao Palácio da Justiça | Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
Servidores fizeram nesta segunda-feira um ato em frente ao Palácio da Justiça| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

Servidores públicos que trabalham na primeira instância da Justiça do Paraná realizam, nesta segunda-feira (26), das 12 às 19 h, uma paralisação que deve afetar o atendimento ao público em fóruns de todo o estado. O sindicato da categoria (Sindijus-PR) informa que apenas um estagiário ou um funcionário é mantido em cada posto de atendimento, para prestar esclarecimentos à população. Uma assembleia às 19 h deve definir os rumos do movimento.

Integram a categoria de servidores de primeira instância cerca de 4 mil pessoas, entre técnicos e analistas judiciários, escrivães, oficiais de justiça, técnicos de secretaria e agentes de limpeza. Estima-se que 80% desses servidores tenham aderido à paralisação, de acordo com o sindicato da categoria.

As principais reivindicações por parte desses trabalhadores são a igualdade salarial e a isonomia das condições de trabalho. "Queremos igualdade de tratamento no primeiro e segundo grau, salários, orçamento, estrutura, porque hoje é diferenciado", diz o coordenador-geral do Sindijus-PR, José Roberto Pereira.

Pereira cita que, enquanto um técnico judiciário de primeira instância recebe pouco mais de R$ 4 mil, um técnico de instâncias superiores ganha aproximadamente R$ 5 mil. Segundo ele, o ambiente de trabalho também é mais organizado do que nos locais de primeiro grau.

Ato em frente ao TJ-PR

Desde as 17 horas, em frente ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), no Centro Cívico, em Curitiba, acontece um ato público dos servidores da Justiça de primeiro grau. Pereira diz que são esperados ao menos 400 servidores de diversas cidades do estado na manifestação. Até as 17h20, apenas cerca de 150 servidores estaduais estavam reunidos no ato.

Eles devem fazer uma assembleia para decidir o futuro do movimento a partir das 19 h, mas a categoria ainda espera alguma manifestação por parte do TJ-PR para saber se vai poder votar alguma proposta ainda hoje.

Outro lado

Por meio de sua assessoria, o TJ-PR informou que está negociando com o sindicato, mas não forneceu maiores informações.

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