Servidores da Justiça do Paraná decidiram, nesta sexta-feira (18), suspender a possibilidade de greve, que era considerada pela categoria. Em assembleia realizada pela manhã, os trabalhadores aceitaram as propostas salariais feitas pelo Tribunal de Justiça (TJ-PR), pois entenderam que houve avanços na negociação.

CARREGANDO :)

Em nota publicada em seu o site do TJ, o tribunal afirmou, na quinta-feira (17), que vai trabalhar na implementação de ações destinadas a corrigir distorções na composição remuneratória entre os cargos dos quadros de pessoal do 1º Grau de Jurisdição e os da Secretaria do Tribunal.

A medida agradou os trabalhadores. "O documento que foi publicado no site do TJ reconhece que existe uma política diferenciada entre trabalhadores do primeiro e segundo grau da Justiça. Falta muito ainda, mas o importante é que o primeiro passo já foi dado", diz o coordenador geral do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Paraná (Sindijus-PR), José Roberto Pereira

Publicidade

Os trabalhadores reivindica, um aumento salarial de 22%, além de isonomia nas condições de trabalho entre os funcionários do Tribunal de Justiça.

Ao todo, quatro mil funcionários fazem parte do 1º grau, entre escrivães, analistas judiciários, oficiais de justiça, agentes de limpeza e secretariado.

Paralisação

ParalisaçãoOs trabalhadores já realizaram duas paralisações esse ano. A primeira foi no dia 13 de maio, quando servidores realizaram uma paralisação de uma hora nos atendimentos em diversos órgãos do estado

Já no dia 9 de junho, aproximadamente 350 funcionários participaram de uma mobilização e permaneceram durante duas horas em frente ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

Publicidade

Entre as propostas rejeitadas pelos servidores na ocasião estavam 6,75% de aumento real para o nível médio do 1º grau, sendo 4% provavelmente em agosto e 2,75% em fevereiro de 2015; equiparação dos analistas com a carreira dos escrivães; aumento real de 8,89%; regulamentação das gratificações do foro judicial, direção dos fóruns, fundo rotativo e fiscalização dos contratos, valor equivalente a uma supervisão, entre outras propostas.

Veja também