Sob pressão de cerca de cem servidores e com uma agilidade incomum, o Senado aprovou ontem o plano de cargos e salários do funcionalismo da Casa. O impacto anual do projeto será de R$ 464 milhões na folha de pagamento, a partir de 2011. O reajuste médio dos salários será de 25% e beneficiará cerca de 6 mil servidores concursados e comissionados. Só no segundo semestre deste ano, o gasto extra chegará a R$ 217 milhões.
"Tínhamos uma reserva orçamentária em torno de R$ 300 milhões. Estamos economizando, portanto, R$ 100 milhões", justificou o relator da proposta, Heráclito Fortes (DEM). O plano, que vinha sendo mantido sob sigilo dos próprios senadores, foi reaberto para negociações na semana passada, atendendo a reivindicações de parlamentares e servidores. Pela proposta inicial, o impacto na folha de pagamento da Casa seria de R$ 188 milhões para este ano e de R$ 379 milhões para 2011 (a folha anual do Senado é de de R$ 2,2 bilhões).
Um dos pontos mais controversos era o fim do chamado "auxílio-paletó". A ajuda de custo recebida pelos senadores atualmente está incorporada às gratificações concedidas aos servidores. Pago no início e no fim de cada ano, o incremento chega a representar um ganho de quase R$ 5 mil aos funcionários.
A extinção do benefício foi mantida. Mas, em contrapartida, o plano cria uma estrutura remuneratória composta de quatro parcelas: vencimento base e gratificações por desempenho, atividade legislativa e representação. A gratificação por desempenho, por exemplo, poderá variar de 40% a 100% sobre o vencimento básico.
Justiça do Trabalho desafia STF e manda aplicativos contratarem trabalhadores
Parlamento da Coreia do Sul tem tumulto após votação contra lei marcial decretada pelo presidente
Correios adotam “medidas urgentes” para evitar “insolvência” após prejuízo recorde
Milei divulga ranking que mostra peso argentino como “melhor moeda do mundo” e real como a pior
Deixe sua opinião