A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, determinou rigorosa apuração das denúncias de irregularidades no pagamento de horas extras no período eleitoral de 2012. Se forem constatadas irregularidades, os servidores inclusive poderão ter de devolver o montante extra que receberam.
As denúncias de descontrole no pagamento das horas extras durante o período eleitoral resultaram na exoneração (a pedido) do diretor-geral do tribunal à época, Alcides Diniz, que foi substituído no cargo, em 14 de dezembro, por Anderson Vidal Corrêa. Isso ocorreu após a revelação de que, em três meses, o TSE gastou R$ 9,5 milhões em extras na eleição. Somados aos salários, os valores adicionais permitiram a alguns funcionários receber, no fim de novembro, mais do que os próprios ministros: 161 servidores receberam de R$ 26,7 mil a R$ 64 mil.