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O Fórum dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (FSPE-RS) protocolou, nesta quarta-feira (8), na presidência da Assembleia Legislativa pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB).

O documento foi entregue pela presidente do Centro dos Professores Estaduais do Rio Grande do Sul (CPERS), Rejane Oliveira, ao presidente da Assembleia, Ivar Pavan (PT). Estavam presentes os deputados petistas Stela Farias, Raul Pont e Elvino Bohn Gass. O pedido agora será encaminhado à Procuradoria-Geral da Casa para apreciação.

De acordo com informações do CPERS, uma das dez entidades que compõem o Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, 34 representantes sindicais assinaram o pedido de impeachment, que tem por base o conjunto de denúncias de corrupção que envolve o governo do estado, principalmente as últimas revelações do empresário Lair Ferst, ex-integrante da campanha da governadora Lair Ferst. Na segunda (6), o jornal "Zero Hora" divulgou correspondência que o empresário Lair Ferst encaminhou ao Ministério Público Federal (MPF) indicando supostas irregularidades na campanha política de 2006 e suposta arrecadação de propinas de empresas por agentes públicos com repasse de parte do dinheiro à governadora, fatos que foram negados pelos envolvidos.

É o segundo pedido de destituição do cargo feito contra Yeda. O primeiro, do PSOL, foi arquivado pela Procuradoria-Geral da Casa. Na segunda-feira, o PSOL anunciou que voltará a pedir o impeachment da governadora e que pedirá o bloqueio dos bens dela.

O G1 procurou a assessoria de Yeda nesta quarta e aguarda resposta. Na segunda, ela divulgou nota sobre o documento atribuído a Ferst afirmando que as denúncias são fatos antigos e sem comprovação e que suas contas de campanha foram aprovadas.

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