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Os servidores federais vinculados aos ministérios da Saúde, Previdência Social, Trabalho e Ação Social que atuam no Paraná se reúnem amanhã em Curitiba para decidir se irão entrar em greve. Já existe um indicativo nacional de paralisação por tempo indeterminado nesses setores. Os trabalhadores podem cruzar os braços a partir da semana que vem, em protesto às mudanças na carga horária no INSS e nos critérios de avaliação.

A diretora jurídica do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social no estado do Paraná (SindiPrevsPR), Jaqueline Mendes Gusmão, diz que, mesmo que a maioria decida pela greve, é provável que a categoria aguarde a assembleia nacional que ocorrerá em Brasília em 5 de junho. Segundo ela, existem cerca de 2,5 mil servidores federais na ativa filiados ao sindicato no Paraná.

Problemas

As medidas questionadas pelos sindicalistas fazem parte de um conjunto de novas regras apresentadas pelo Ministério do Planejamento na tentativa de melhorar o serviço público federal. Uma das medidas mais polêmicas é a ampliação da jornada de trabalho dos servidores do INSS de 36 para 40 horas . "É impossível prestar atendimento ao público durante oito horas. Isso afeta a saúde dos servidores", diz Jaqueline. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Previdência, os servidores podem optar pela jornada de seis horas. Nesse caso, no entanto, o funcionário poderá ter perdas salariais.

A gratificação dos servidores também é questionada. Pelas regras antigas, o pagamento do bônus considerava critérios como tempo de serviço e cursos realizados pelo servidor. Agora, também entrará no cálculo das gratificações a avaliação feita pelos chefes e colegas dos funcionários e, dependendo dessas avaliações, será paga a gratificação.

Foz do Iguaçu

Servidores municipais de Foz do Iguaçu paralisaram parcialmente as atividades durante todo o dia de ontem. A categoria reivindica ao Executivo uma reposição salarial em torno de 12% para cobrir parte das perdas inflacionárias acumuladas em 2008 e 2009. Caso não haja acordo, a categoria promete uma greve geral a partir do dia 15.

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