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Servidores da Saúde fazem protesto em frente do Palácio das Araucárias | Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
Servidores da Saúde fazem protesto em frente do Palácio das Araucárias| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

Representantes dos sindicatos dos servidores estaduais pegaram carona no Dia do Funcionário Público para apresentar ontem uma lista de reivindicações a secretários de estado e deputados. O setor de saúde quer a criação de um plano de carreiras, as polícias Civil e Militar pediram a aprovação da proposta de emenda à Constituição que cria o subsídio, que vai representar melhores salários. Na lista de negociação com o governo estão ainda o pagamento em dia das promoções e progressões do quadro próprio do Poder Executivo, melhor assistência na área de saúde aos servidores e equiparação salarial entre educadores e demais funcionários.

O grupo foi recebido pela manhã pela Secretária da Ad­­­ministração e da Previdência, Maria Marta Lunardon, e pelo diretor-geral da Secretaria do Planejamento, José Augusto Zaniratti.

O governo ouviu as reivindicações e marcou nova reunião para 26 de novembro. De imediato, acenou com a possibilidade de pagamento de promoções a 10 mil servidores da saúde a partir do dia 30 deste mês. O valor vai representar um impacto mensal de R$ 6 milhões nos cofres do estado.

O pagamento ocorre quase um ano após o governador assinar um decreto garantindo a promoção. "A promessa era de que fosse pago no final de 2008, mas só vamos conseguir receber agora", disse a coordenadora do Fórum, Elaine Rodella.

O sindicato fez pressão nos últimos dias. Divulgou em quatro emissoras de rádios da capital uma gravação com o líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), defendendo a promoção. "A gente mostrou que o governo falou e não cumpriu", afirmou Elaine Rodella. Um caminhão de som também percorreu as ruas de Curitiba durante 10 dias divulgando o protesto dos servidores.

Ajuda

Os representantes do sindicato procuraram ontem Romanelli para pedir ajuda nas negociações com o governo no atendimento do restante da pauta de reivindicações. "Minha posição é favorável ao plano de cargos e salários, mas quem tem que elaborar uma lei e enviar à Assembleia é o governador. Só ele pode resolver isso", explicou o parlamentar aos manifestantes.

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