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O julgamento do processo de cassação do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) deve contar com a presença quase que total dos integrantes do Senado. O painel registra o comparecimento de 80 dos 81 senadores.

A ausência certa é a do senador Clóvis Fecury (DEM-MA) que apresentou pedido de licença no último dia 07 para tratar de assuntos particulares.

Apesar de estar em jogo o futuro do mandato de Demóstenes, no plenário há um clima de dispersão entre os demais senadores, que em sua maioria não presta atenção nos discursos feitos da tribuna.

Entre aqueles que se mostram a vontade, está o líder do PMDB, Renan Calheiros (PMDB-AL), o último a passar por um processo de cassação no plenário ocorrido em 2007. Na ocasião, ele foi absolvido por 40 votos a favor contra 35 e 6 abstenções.

Apesar de a votação ser secreta, alguns senadores declararam antes do início da sessão que vão votar pela cassação de Demóstenes.

"Hoje a nação e a Republica só esperam que os membros do Senado cumpram com o seu dever. Lamentavelmente, não há dúvida que o senador Demóstenes Torres incorreu no crime de quebra de decoro", afirmou o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Uma cadeira avulsa foi colocada atrás de Demóstenes no plenário para que o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, também acompanhe a sessão.

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