Publicidade
Nova licitação está parada
A nova licitação para serviços de publicidade da Câmara Municipal de Curitiba está parada por tempo indeterminado. De acordo com a diretoria de licitações da Casa, os problemas estão na subcomissão que faria a análise técnica dos projetos apresentados. Por causa disso, existe até a possibilidade de a licitação ser cancelada.
A subcomissão técnica é formada por dois funcionários da área de comunicação da Câmara e um profissional de fora, que foram sorteados no dia 14 de junho de uma lista de 12 profissionais próprios e seis externos. Entretanto, o representante de fora da Casa desistiu de participar da subcomissão. Com isso, a diretoria de licitações decidiu convocar os outros cinco profissionais, mas apenas um se dispôs a participar o que inviabilizaria o sorteio.
Segundo a legislação, o sorteio deveria ser realizado antes de os projetos serem abertos. Logo, é possível que, com a necessidade de se convocarem novos profissionais e realizar outro sorteio, a licitação volte ao ponto de partida.
O edital de licitação foi lançado no dia 30 de maio, substituindo o antigo contrato vigente com as empresas Oficina de Notícia e Visão Publicidade. No dia 19 de julho, foram abertos os envelopes das seis empresas interessadas em participar: CCZ Publicidade e Marketing, Trade Comunicação e Marketing, Elétrica Comunicação, RZ Comunicação, By Vivas Agência de Publicidade e Propaganda e XOK Publicidade. O valor do contrato é de R$ 4,8 milhões anuais. (CM)
O Conselho de Ética da Câmara de Curitiba marcou para a próxima terça-feira, às 14h30, o segundo depoimento do vereador João Cláudio Derosso (PSDB) sobre os contratos de publicidade do Legislativo municipal. Derosso, que preside a Câmara desde 1997, é acusado de beneficiar a esposa na licitação dos serviços de publicidade. No primeiro depoimento, na quinta-feira, Derosso se recusou a responder algumas perguntas em público. Agora, a segunda sessão será a portas fechadas.
Segundo o presidente do conselho, o vereador Francisco Garcez (PSDB), a sessão será fechada para "não dar margem" para o presidente deixar questões sem respostas. "Temos que cumprir rigorosamente o regimento", disse. Além de Garcez, apenas os quatro outros vereadores titulares do Conselho de Ética poderão participar da sessão: Jorge Yamawaki (PSDB), que é o relator do processo; Pastor Valdemir Soares (PRB); Noêmia Rocha (PMDB); e Zezinho do Sabará (PSB).
Outras denúncias
O Conselho de Ética ainda não recebeu da corregedoria a denúncia sobre a contratação de funcionários da Assembleia pela Câmara, o que é irregular. Segundo o corregedor da Câmara, Roberto Hinça (PDT), a denúncia foi encaminhada para a procuradoria jurídica da Casa, que está levantando mais informações sobre o caso.
Já as denúncias contra as vereadoras Professora Josete (PT) e Renata Bueno (PPS) deverão ser entregues ao Conselho de Ética até quarta-feira. Inicialmente, Hinça deveria dar encaminhamento às denúncias já na segunda, mas Josete pediu para ser ouvida pela corregedoria antes de que o processo fosse encaminhado.
Josete é acusada de usar a cota de impressão do mandato para imprimir panfletos com críticas à Mesa Executiva, o que, segundo a denúncia, caracterizaria improbidade administrativa. Já Renata tem um tio nomeado no gabinete do vereador Zé Maria (PPS), o que poderia configurar nepotismo cruzado.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião