A assessoria da Polícia Militar informou na manhã desta segunda-feira (12) que mais quatro PMs do 15º BPM (Duque de Caxias) suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas se entregaram no próprio batalhão.
O corregedor Paulo Ricardo Paul disse que os policiais que não se entregarem até esta segunda-feira (12) têm nove dias para se apresentar. Caso não cumpram o prazo, serão considerados desertores e expulsos da corporação. Equipes da polícia estão na rua desde domingo para cumprir os mandados contra os demais policiais.
Mais cedo, três policiais já haviam se apresentado. No total, 32 dos 44 PMs acusados já se apresentaram até a manhã desta segunda-feira. Segundo a asseessoria da PM, outros 12 ainda são aguardados pelo 15º BPM.
Segundo a assessoria, os três policiais serão encaminhados ao Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, subúrbio do Rio, onde ficarão ficarão presos junto com os demais policiais.
Depois de ficar detidos no 15º BPM, em Caxias, os doze PMs que se apresentaram no sábado foram levados para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, subúrbio do Rio, no início da noite.
O juiz Paulo César Vieira de Carvalho Filho, que havia determinado a libertação dos 43 PMs na terça-feira (6), recebeu nova denúncia e decretou a prisão preventiva dos acusados e de mais um policial lotado no mesmo batalhão na tarde de sexta-feira (9).
Quando foram soltos na terça-feira (6), os 43 policiais comemoraram soltando fogos, atitude condenada pelo governador Sérgio Cabral. A corregedoria da Polícia Militar informou que as investigações sobre a incompatibilidade entre os salários do policiais e os carros de luxo utilizados na terça para deixar o BEP devem continuar até o início da semana do dia 12 de novembro.
Denúncia discriminada
A nova denúncia do Ministério Público discrimina o envolvimento de cada um dos 44 policiais militares e pede a prisão preventiva de todos.
De acordo com a polícia, os militares, lotados no 15º BPM, recebiam até R$ 4 mil por semana para não reprimir o tráfico, para soltar criminosos presos e até avisar as quadrilhas sobre operações policiais que iriam acontecer em favelas da Baixada Fluminense.
A primeira denúncia apresentada pelo Ministério Público foi recusada pelo juiz Paulo César Vieira de Carvalho Filho, do 1º Juizado Especial Criminal de Caxias, porque, segundo ele, houve deficiência narrativa e a denúncia não discriminava a atuação de cada policial nos delitos.
Em setembro, depois da primeira denúncia, os policiais foram detidos enquanto saíam ou chegavam ao trabalho, no 15º BPM (Duque de Caxias).
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