Depois de passar a tarde toda reunido com assessores e o seu novo advogado, o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, confirmou para o meio-dia deste domingo uma entrevista coletiva na qual vai se defender das acusações de que cobrou propina do empresário Sebastião Buani, que tem concessão para exploração de restaurante na Casa.

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A defesa de Severino deverá ser sustentada pela tese de que é falso o documento que ele teria assinado garantindo a prorrogação, por três anos consecutivos, do contrato de Buani com a Câmara. Desqualificar o empresário é outra tática da defesa de Severino, que tem agora como advogado o ex-ministro do TSE, José Eduardo Alckmin.

O assessor jurídico da Câmara, Marcos Vasconcelos, que estava na reunião com Severino, disse há pouco, em entrevista na porta da residência oficial, que estão convictos de que o documento é falso e que não tem cheque nenhum para aparecer.

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- É óbvio que há uma conspiração imensa. O presidente vai esclarecer tudo amanhã, porque há uma campanha sórdida se movendo contra ele - disse, acrescentando:

- Não se pode jogar 42 anos de vida pública na lixeira. Vocês têm que prestar atenção é na vida pregressa do empresário e do que ele é capaz de fazer.

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