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No discurso que faz na tarde desta quarta-feira, o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, lembra sua origem humilde e cita um trecho da obra de escritor Euclides da Cunha segundo a qual o "sertanejo é antes de tudo um forte". Severino diz que só pôde concluir o primeiro grau porque precisava trabalhava e ajudar na educação das quatro irmãs e lembra que foi para São Paulo, onde conseguiu se estabelecer com um próspero comerciante. Diz ainda que é vítima de mentiras e que empobreceu na política.

"O político levou o bem-sucedido comerciante à bancarrota e arrastou na correnteza também o patrimônio de Catharina Amélia, uma mulher rica antes de casar-se com um comerciante que tomou a decisão de assumir a política como vocação e como destino. Senhores e senhoras, diante de tantas falsas acusações, falo a verdade: Severino Cavalcanti empobreceu com a política", diz trecho do discurso, divulgado por sua assessoria.

Severino diz ainda que consolidou apoios inestimáveis no comando da Câmara, "mas também e, infelizmente, atraí forças antagônicas, poderosas e destruidoras, a elitezinha, essa que não quer jamais largar o osso, insuflou contra mim seus cães de guerra, arregimentou forças na academia e na mídia e alimentou na opinião pública a versão caluniosa de um empresário que precisava da mentira para encobrir as dívidas crescentes de seus restaurantes".

O presidente da Câmara repete que as acusações contra ele são falsas e mentirosas e que vai comprovar isso nos tribunais. "Resistirei, jamais fui acusado de nada, nenhuma denúncia, não vou, portanto, agora, curvar-me agora à pressão dos poderosos".

"Deixo a Câmara como entrei", é a frase que encerra o discurso.

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