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O estudante Arthur Fernandes Campos da Paz, de 19 anos, deixou a 16a. DP (Barra da Tijuca), por volta de 12h30, dizendo: "Sou contra qualquer tipo de covardia, ainda mais com mulher. Vim aqui para esclarecer isso à Justiça".

Ele garantiu que, se não estivesse bêbado, teria procurado evitar a agressões e pediu desculpas à empregada doméstica Sirlei Dias de Carvalho.

Sirlei não reconheceu Artur como um dos seus agressores. Ela ficou emocionada com o pedido de desculpas. O delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto considerou o depoimento muito importante:

"Ele contou que estava muito embriagado e que não desceu do carro. Contou que os amigos pararam algumas outras vezes na orla e que em todas as vezes, ele ouviu, de dentro do carro gritaria, gritos de mulheres", contou o delegado.

"Sujou, sujou"

No depoimento, o jovem disse que também ouviu quando os outros cinco amigos entraram no carro correndo, dizendo "sujou, sujou, joga as coisas dela fora, vamos fugir, vamos fugir".

Arthur contou também que ele e os outros cinco jovens costumam usar maconha esporadicamente. E que, na madrugada de sábado, eles usaram a droga. O estudante disse que alguns dos amigos são realmente violentos e que costumam arrumar confusão.

Quanto à briga no posto de gasolina, o estudante pouco esclareceu, pois disse que naquele momento também permaneceu dentro do carro. Arthur, que estava no banco do carona, disse que ficou inclinado sobre o painel do carro. Ele disse que, naquele dia, apenas pegou uma carona com os rapazes.

Segundo o delegado, não há indícios, até o momento, de que os envolvidos tenham ligações com o tráfico de drogas. Mas disse que vai apurar o caso.

O delegado disse que, dentro de um ou dois dias, deverá encerrar o inquérito. Ele ainda pretende ouvir a outra vítima que estava no ponto de ônibus com Sirlei e o rapaz que foi agredido no posto de gasolina.

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