Foi enterrada na manhã deste domingo (27), em Nova Veneza, a 42 Km de Goiânia, a siamesa Lorrayne Gonçalves Canindé, de 7 anos. A história dela e da irmã Larissa comoveu o país em 1999.
Gêmeas siamesas isquiópagas, as duas eram unidas pelo abdome e pela pelve (compartilhavam rins, estômago, bexiga, intestino grosso, uretra vagina e ânus). Um caso raro na medicina.
A cirurgia de separação foi realizada cerca de um ano depois, no Hospital Materno Infantil de Goiânia. Esta foi a primeira cirurgia do tipo realizada em Goiás e a terceira no país. À época, as chances de sobrevivência estimadas pelo médicos eram de 50%.
A primeira a deixar o centro cirúrgico foi Larrissa. Com a separação, a menina ficou com intestino normal, bexiga, útero, ovário, ânus, vagina e uretra. Ela ficou com a maior parte dos órgãos porque os médicos acreditavam que ela tinha mais chances de sobreviver.
Lorrayne ficou com a bexiga logo abaixo da pelve. Como ficou sem ânus, teve o intestino esteriorizado por uma abertura no abdome. Cada uma passou a ter uma perna. Elas nasceram com três, mas essa terceira foi usada para compor a parte posterior de Lorrayne.
Mesmo sem ter uma perna, Larissa teve uma infância normal. Freqüenta a escola e ajudava a cuidar da irmã gêmea. Lorrayne, que tinha paralisia cerebral, sempre teve a saúde mais frágil. Nos últimos meses, ela apresentava problemas respiratórios. Ela não estudava devido aos problemas de saúde. A menina morreu no sábado (26) enquanto dormia.
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