O relator da CPI dos Sanguessugas, senador Amir Lando (PMDB-RO), disse nesta segunda-feira que o sigilo nas investigações sobre o suposto envolvimento de parlamentares na chamada "máfia das ambulâncias" está atrapalhando os trabalhos da comissão.
Segundo Lando, se o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar a quebra dos sigilos os nomes dos parlamentares acusados, "haverá um momento em que a CPI terá que divulgar os nomes - e isso vai ser antes das eleições".
O senador também reconheceu que é curto o prazo de 60 dias para a comissão realizar o cruzamento de informações, investigações e análise de documentos, diante do volume de trabalho.
Integrante da CPI, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) informou que são 57 os parlamentares investigados, mas "com base no depoimento de Trevisan pode chegar a 100 o número de parlamentares ou ex-parlamentares" que forneceram suas senhas à Planam (empresa que vendia as ambulâncias) para acompanhar a liberação das emendas orçamentárias que previam a compra dos veículos.
Gabeira disse que 90 dos citados seriam parlamentares ou ex-parlamentares da atual legislatura e 10, ex-parlamentares de legislaturas anteriores. De acordo com análise inicial que fez no depoimento de Trevisan, acrescentou, muitos dos citados são do Rio de Janeiro, da bancada evangelica e de Mato Grosso.
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