O senador Pedro Simon (PMDB-RS) voltou a insistir nesta segunda-feira na tese de candidatura própria do partido a presidente da República. Ele admitiu, em entrevista à rádio CBN, que é uma batalha difícil porque a decisão não depende dos filiados do PMDB, mas sim de um pequeno grupo que, segundo Simon, age à revelia do partido:
- Lamentavelmente (a decisão) está nas mãos dos caciques, esta é a realidade do PMDB - disse Simon, referindo-se aos senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP).
Como justificativa para a candidatura própria, o senador diz que o PMDB poderia ser uma alternativa à bipolarização entre PT-PSDB.
- Nós vivemos numa situação em que PT e PSDB estão no poder há 12 anos e numa luta fraticida. Se não tivermos uma candidatura viável como terceira via, o processo eleitoral será dramático.
Simon disse que primeiro tentará convencer o partido a não adiar a convenção de 11 para 29 de junho, véspera da data-limite para a definição das candidaturas. A estratégia dos governistas é levar a convenção para o prazo final, quando as coligações estaduais já estariam fechadas, enterrando de vez a proposta de candidatura própria a presidente.
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