Em depoimento na CPI dos Correios, a gerente financeira da agência SMP&B, Simone Vasconcelos, afirmou que, ao longo de seus seis anos de trabalho na empresa, foi assumindo funções administrativas e rotineiras, que eram de seu patrão, Marcos Valério. Para Simone, Valério transferiu para ela a responsabilidade pela aprovação de despesas e a assinatura de cheques por confiar nela:
- Fui assumindo, com o tempo, procedimentos rotineiros que eram realizados por Marcos Valério. Ele foi confiando no meu trabalho e ficando solto...
- Para? - perguntou o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP).
- Para isso tudo que a gente está vendo aí - respondeu Simone.
Indagada pelo deputado, a funcionária de Valério negou que tenha recebido ordens do patrão para não revelar nomes e valores no seu primeiro depoimento na Polícia Federal, no dia 1º de julho.
- Foi uma questão de foro íntimo. Não queria nunca ser eu a primeira a estar passando nomes, eu que sempre trabalhei com a confidencialidade, com a confiabilidade. Fico mais confortável em dizer depois que Marcos Valério já comentou, que já saiu nos jornais - assegurou.
Simone confirmou que Valério precisava de contatos com políticos para garantir contratos e clientes para campanhas de publicidade.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião