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O cascalhamento de um quilômetro na Estrada Ribeirinha, zona rural de Maringá, em terreno particular, está sendo investigado pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e também pela Secretaria de Controle Interno da prefeitura de Maringá. A obra foi feita na semana passada com servidores públicos e utilizados equipamentos como automóveis, rolo compressor e moto niveladora, todos da prefeitura.

A obra causou, ontem, o afastamento do gerente de Viação da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SMSP), Antônio Luiz Camurci, e pode gerar a saída do secretário Sidnei Telles, que deve entregar o pedido ao prefeito Sílvio Barros (sem partido) amanhã. A informação foi passada pelo chefe de gabinete, Ulisses Maia, pois o prefeito estava em Brasília. "Foi aberta uma sindicância para apurar todos os fatos", disse Maia.

Telles afirma que está contribuindo com a investigação e que cabe ao prefeito decidir sobre seu afastamento. "Não conheço essa chácara e nunca fui lá", disse. Ele afirmou que é comum o pedido de agricultores da zona rural para arrumar as entradas de suas propriedades, mas que não sabe se a obra realizada foi irregular ou não.

O Ministério Público já convocou os envolvidos para depoimentos. A obra teria um custo aproximado de R$ 20 mil caso fosse feita por uma empresa particular.

No ano passado, outros casos parecidos foram denunciados e algumas irregularidades apontadas pelo MP. Entre eles, há uma denúncia por improbidade administrativa apresentada na Justiça este mês sobre um caso de asfaltamento em frente a um shopping atacadista feito em fevereiro do ano passado. A ação pede que dois secretários municipais devolvam R$ 33,2 mil aos cofres públicos.

Outra denúncia cita diretamente o prefeito Sílvio Barros. Feita pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá, aponta irregularidade na contratação de três funcionários públicos. Eles teriam sido contratados para trabalhar no gabinete em cargos de comissão, mas atuavam em três secretarias – Esportes, Saúde e Transportes – ocupando cargos de servidores que passam em concurso público. A prefeitura não se manifesta sobre o caso até que seja citada oficialmente.

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