Pelo menos 12 estados brasileiros registraram atos na manhã desta sexta-feira em defesa do governo federal, da Petrobras e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Há mais manifestações previstas para o período da tarde. Em geral, as manifestações são organizadas por sindicatos, pela Central Única dos Trabalhadores, e por movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Protesto da CUT em defesa da Petrobras e da democracia em Curitiba
13 de março (sexta-feira) às 17 horas.
Sairá da Praça Santos Andrade em caminhada à Boca Maldita
Protesto antipetista pelo impeachment de Dilma em Curitiba
15 de março (domingo) às 14 horas
Sairá da Praça Santos Andrade em caminhada à Boca Maldita
A Gazeta do Povo fará a cobertura em tempo real dos atos, que poderá ser acompanhada pelo site www.gazetadopovo.com.br .
O maior ato registrado pela manhã ocorreu em Recife. A organização chegou a anunciar a presença de cinco mil pessoas nas ruas, embora a Polícia Militar tenha afirmado que eram cerca de mil os manifestantes. Os participantes afirmavam que o protesto era “contra o linchamento público da Petrobras”. Organização estimou que havia cinco mil manifestantes.
Entidades estão em cautela sobre protestos
No Rio de Janeiro, petroleiros que ocuparam refinaria Reduc foram à Cinelândia para um protesto público. Cerca de 400 policiais militares farão a segurança do protesto marcado para a tarde desta sexta. Em São Paulo, manifestantes começam a se reunir no MASP, onde haverá protestos à tarde.
Manifestações pequenas em Macapá e em Fortalez a, onde cerca de 250 pessoas estiveram em praça pública. Em Salvador, onde se esperavam cinco mil pessoas, os organizadores admitiram que houve menos manifestantes. Entre eles estava o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabriellie. Na frente da sede da Petrobras, cerca de mil pessoas seguravam cartazes com dizeres em defesa da estatal, assinados por sindicatos e pelo MST.
Apesar do tom de cobrança ao governo federal, os protestos organizados por Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e movimentos sociais na manhã desta sexta-feira (13) rebatem pedidos de impeachment, e muitos manifestantes defendem a presidente Dilma.
O mote principal dos atos é a “defesa da Petrobras”, além de críticas às medidas de ajuste fiscal. Segundo o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, o ato “não é nem contra nem a favor do governo, mas sim pela normalidade da democracia”.
Ato da CUT, UNE e MST em São Paulo tem mensagens de apoio a Dilma
Apesar de ser oficialmente uma manifestação organizada para fazer cobranças ao governo federal, o ato organizado pela Central Única dos Trabalhadores, União Nacional dos Estudantes (UNE) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que ocupa na tarde desta sexta-feira, 13, uma faixa da Avenida Paulista, em São Paulo, só registra até agora mensagens de apoio à presidente Dilma Rousseff. “Viemos aqui para defender a Petrobras e a Dilma. É isso que importa” , afirma o sindicalista Edinaldo Gonçalves, do Sindicato dos Químicos de São Paulo.
A CUT contratou cerca de 80 seguranças particulares para acompanhar o ato. A Polícia Militar acompanha a movimentação à distância e ainda não divulgou nenhuma estimativa de público para o evento.
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