Um grupo de sindicatos do Porto de Paranaguá reuniu-se ontem com o governador Roberto Requião para anunciar a mobilização que as categorias pretendem fazer pela manutenção do Porto de Paranaguá sob o comando do governo estadual. Os sindicalistas assinaram o manifesto elaborado pelo deputado Rafael Greca (PMDB) intitulado o "Porto é Nosso". O movimento já programou um ato público, para o próximo dia 30, às 11 horas, no Hotel Camboa, em Paranaguá.
A mobilização tem por objetivo barrar no Senado a proposta que federaliza a administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. "É um movimento suprapartidário e vamos convidar para participar, além dos sindicalistas, entidades como a Federação das Indústrias, Associação Comercial, Federação das Associações Comerciais, e outras", explicou Greca.
Números
O deputado destacou ainda números apresentados pelo Porto de Paranaguá que justificam sua permanência sob a administração estadual. "O nosso porto, que é público, tem uma tarifa de R$ 3,34 por tonelada enquanto nos portos privatizados, o valor chega a R$ 16 por tonelada", compara. Rafael Greca também vê a intenção de privatização no projeto que federaliza a administração.
Entre outras razões, o deputado alerta para o fato de o Porto ser uma fonte de receitas para o estado. Greca lembra que a receita cambial de exportação saltou de US$ 4 bilhões em 2002 para US$ 8,4 bilhões em 2004. "Hoje, o porto tem R$ 190 milhões em caixa, e foi o governo estadual que conseguiu reduzir o custo das obras do Cais Oeste de R$ 300 milhões para R$ 140 milhões".
História
Estudioso da história paranaense, Greca ainda argumenta que "o Paraná começou em Paranaguá", para que o Porto continue com o estado.
Vaccari, Duque e Cabral estão na fila do STF para se livrar de condenações
Pragmatismo não deve salvar Lula dos problemas que terá com Trump na Casa Branca
EUA derrotam progressistas e mandam alerta para Lula e o PT
Bolsonaro atribui 8/1 à esquerda e põe STF no fim da fila dos poderes; acompanhe o Sem Rodeios
Deixe sua opinião