Uma cena vista no barracão que funciona como "fábrica de cavaletes" de Ratinho Jr. (PSC) mostra o tamanho da influência do pai do candidato, o apresentador Ratinho, na estratégia de campanha. Habilidoso com a comunicação popular, o apresentador determinou que os cavaletes que trazem frases com propostas do filho deixassem de ser produzidas. O motivo era simples: na visão do "marqueteiro": as pessoas não leem o que está escrito. "Enquanto isso o nosso concorrente está só com a cara e com o número. Tem que ser direto assim", disse no sábado, determinando que a troca fosse feita. Imediatamente, os operários do barracão, que fica no bairro Boqueirão, obedeceram e passaram a produzir mais unidades com o rosto do candidato. E as frases, "longas" demais, deixaram de ser emplacadas.
Santinho do Benett
Agenda
Hoje - A comissão convocada pelo Senado para debater o Pacto Federativo discute as regras do royalties de petróleo.
Amanhã - O Tribunal de Justiça faz licitação para comprar cinco caminhonetes de luxo. O valor máximo da compra foi estabelecido em R$ 947 mil.
Quarta - A Câmara Municipal faz sua última sessão antes das eleições. Serão apenas seis projetos em discussão. Entre eles, um nome de rua, uma utilidade pública e duas homenagens.
Na disputa
Três desembargadores paranaenses já se inscreveram para disputar o cargo de presidente do Tribunal de Justiça. Regina Helena Afonso de Oliveira Portes, Clayton Coutinho de Camargo e Guilherme Luiz Gomes foram os primeiros a registrar a candidatura. As inscrições terminam no próximo dia 11 e a eleição está marcada para 12 de novembro.
Eleição e mensalão
Pelo menos na cidade de São Paulo, a grande maioria dos eleitores afirma que não vai mudar o voto por causa do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo pesquisa feita pelo Datafolha, 81% do eleitorado paulistano fez essa afirmação. Apenas 19% dos eleitores da capital de São Paulo dizem estar bem informados a respeito do julgamento. Outros 18% disseram que nem tomaram conhecimento do assunto.
Pinga-fogo
Rubens Bueno (foto), deputado federal (PPS-PR), em referência ao inquérito que aponta que uma pessoa ligada ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, teria recebido dinheiro do esquema do mensalão.
Colaboraram: Rosana Félix, João Pedro Schonarth e Rogerio Waldrigues Galindo.
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