O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, precisaram ser contidos nesta quinta-feira (29) por outros parlamentares durante intenso bate-boca em audiência pública na Comissão Mista de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional. Sob gritos de “safado” e “bandido” de um para o outro, o senador chegou a chamar o ministro para “resolver a questão” fora do plenário onde ocorre a reunião no Senado.
Veja a briga entre Ronaldo Caiado e Eduardo Braga
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) fazia um questionamento, quando chamou a atenção de Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia, para que ele ouvisse a pergunta.
+ VÍDEOSCaiado fazia um questionamento sobre a renovação das concessões das distribuidoras e os planos de venda da Celg Distribuidora pela Eletrobras, quando chamou a atenção de Braga para que ele ouvisse a pergunta. Enquanto o ministro tentava dizer que estava ouvindo as palavras do senador e pedia desculpas por ter se virado de lado, Caiado levantou-se e foi em direção à mesa dizendo que estava sendo desrespeitado.
“Vossa Excelência deveria ficar calmo, está muito nervoso. Vossa Excelência está desequilibrado”, disse Braga, enquanto Caiado o chamava de “bandido” e “safado”. “Safado é Vossa Excelência, me respeite. Bandido é você”, completou o ministro.
Caiado chegou a chamar Braga para a briga, dizendo que queria resolver o desentendimento fora da sala. O ministro não chegou a se levantar da cadeira enquanto o senador era contido pelos demais parlamentares.
Após a saída do senador goiano da sala, os demais senadores fizeram um desagravo e repudiaram a “atitude destemperada” de Caiado. O presidente da comissão, senador Fernando Bezerra (PSB-PE), afirmou que relatará as atitudes de Caiado à mesa diretora do Senado.
Esquerda tenta mudar regra eleitoral para impedir maioria conservadora no Senado após 2026
Falas de ministros do STF revelam pouco caso com princípios democráticos
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento
Síria: o que esperar depois da queda da ditadura de Assad
Deixe sua opinião