Além de serem minoria, as mulheres muitas vezes só são eleitas por influência do sobrenome e da força política de pais, irmãos e maridos. O Paraná chegou a ter uma vice-governadora, Emília Belinati. A maior cidade do Brasil, São Paulo, já foi comandada por mulheres, Marta Suplicy e Luiza Erondina. Governadoras, como Rosinha Garotinho e Roseana Sarney que chegou a ter nome cogitado para a presidência da República também deixaram marcas femininas na administração pública. Em escala global, mulheres também se destacam. Hilary Clinton quase conseguiu a indicação do partido democrata para concorrer ao cargo mais poderoso do mundo. Cristina Kirchner, Michele Bachelet e Angela Merkel presidem a Argentina, o Chile e a Alemanha, respectivamente, e exercem influência continental. Na maioria dos casos citados aqui, a ligação com homens políticos está presente.
Além do padrão familiar que ajudou a eleger muitas prefeitas no estado, algumas que saíram candidatas inclusive porque os maridos tiveram a candidatura impugnada , há os casos de mulheres que se tornam políticas pelo envolvimento com movimentos sociais, como da ministra Dilma Roussef ou da ex-ministra Marina Silva, e aquelas que acabam, por dever de ofício, se relacionando com um grande número de pessoas. São médicas, assistentes sociais e professoras, que são muito conhecidas e contam com o respeito da comunidade em que vivem. (KB)
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