O sobrinho do governador Roberto Requião (PMDB) e diretor de relações institucionais e comunitárias da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), João Arruda, afirmou nesta semana que irá deixar o cargo em comissão que ocupa na empresa estatal até o fim deste mês, a fim de evitar mais uma polêmica sobre o nepotismo. "Já comuniquei isso ao governador. Mesmo que a decisão do STF me preserve, minha decisão está tomada."
No início da semana, o secretário-chefe da Casa Civil, Rafael Iatauro, afirmou que havia dúvidas se a decisão do STF atingiria Arruda, já que ele foi escolhido para o cargo pelo Conselho de Administração da Cohapar. Segundo Iatauro, como não foi o governador que nomeou Arruda, a proibição não atingiria Arruda. "A gente tem encontrado dificuldades. Quando você realiza algo, é porque é sobrinho do governador. Senão realiza é porque também é sobrinho", disse Arruda.
Mesmo fora do governo, ele pretende dar continuidade como voluntário em alguns projetos que tocava na empresa. Arruda disse querer retomar sua profissão de fisiologista. Pretende também iniciar uma nova carreira, em programa de rádio. Até o momento, Requião transformou o irmão Eduardo e a esposa Maristela em secretários especiais para não ter de demiti-los, já que o STF decidiu proibir o nepotismo nos Três Poderes, abrindo exceção apenas para os cargos políticos (ministros, secretários estaduais e municipais).
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